2014 09 - Douro

 
 

Foi de comum acordo que definimos como destino para esta viagem a primeira região demarcada (vitivinícula) do mundo, em 1756, por alvará de Sebastião José de Carvalho  e Melo (o Marquês de Pombal).

Património da Humanidade, desde 2001, a região Vinhateira do Alto Douro apresenta um encanto digno das melhores paisagens europeias.

Aqui tão perto e, por vezes, não lhe damos o devido valor.

Porquê? Talvez por ser aqui tão perto e termos a mania de vulgarizarmos o que é nosso. Mas a verdade é que o Douro é um dos expoentes máximos da paisagem portuguesa e europeia.

É visitado por muitos e variados turistas.

 

Seja qual for a estação do ano, o árduo trabalho humano desenvolvido no relevo é encantador. Contudo, em nossa opinião, é em época de

vindimas que uma visita se torna obrigatória.

 

O verde e castanho do enorme e recortado vale contrasta com o azul do rio e a azáfama de todos os que trabalham na apanha das uvas dá-lhe um dinamismo de cortar a respiração até aos deuses!

 

Foi neste contexto que desenhamos mais um passeio onde o prazer da estrada se estende a cada metro de asfalto percorrido.

A planificação do passio mototurístico foi pacífica e relativamente rápida, pois qualquer que seja o itinerário o encanto estará sempre presente.

 

O objectivo inicial seria o de vaguear, durante um dia, por meio das vinhas e o de repousar em locais estratégicos por forma a admirar todo o esplendor paisagístico nos vários miradouros que existem.

 

Neste passeio tivémos a companhia de um casal amigo que veio da região centro do pais e que montava uma Harley com um sonoros escapes, cujo nobre som, ecoava pelo Douro, prolongando o prazer de condução do seu proprietário.

O ruído metálico e estridente imanado de tal estrutura metálica fazia tremer o chão e acreditamos ter visto peixes a saltar diretamente para os barcos rebelo. Depois de deixarmos a auto estrada, vindos de Bracara Augusta, e de serpentearmos a magnífica estrada que liga Mesão Frio a Peso da Régua, seguimos em direção a Pinhão.

 

Paramos junto a Ervedosa do Douro, num Miradouro. A escolha nao podia ter sido mais apropriada.

 

A paisagem é deslumbrante e o ambiente que se vivia no seio do grupo não poderia ser mais agradável. E há surpresas que tornaram o ambiente ainda mais reconfortante.

Saiu do topcase da Honda um doce e simples melão, devidamente refigerado, que nos deixou a todos mais aconchegados. Entretanto passou por nos um grupo de 25 motard's que se divertiam, em bom ritmo, descendo uma das montanhas ao redor do Douro.

 

As férias de verão, constituiram o tema forte das conversas. Nessa sequência, novas ideias surgiram para continuar a dar vida a este projeto embrionário (este site) que, felizmente, até agora tem merecido apreciações muito positivas e construtivas.

 

Seguimos para Ferradosa, o local eleito para recarregar as baterias.

Pouco há para ver neste local. O restaurante fica na antiga estação de comboios e tem uma esplanada onde a paisagem é rainha.

A comida não reuniu consensos.

Deixamos aqui o nosso reparo que basicamente se traduz em caro para a relação preço qualidade/quantidade que é oferecida.

Gostamos do polvo, mas o bacalhau e os bifinhos não tiveram nota positiva.

 

O ambiente era ótimo (o rio junto às mesas, apesar das incomodativas moscas), mas como só os diamantes sao eternos, regressámos ao asfalto, pois a viagem ainda seria longa e o relógio corria.

 

A planificacao definia que o miradouro Salvador do Mundo e o miradouro Casal de Loivos teriam uma paragem obrigatória, por razões óbvias.

Infelizmente não conseguimos cumprir, totalmente, com o nosso objectivo.

Durante a paragem no altivo Miradouro Salvador do Mundo fomos brindados por uma valente chuvada que nos impediu de levar o passeio até ao seu final. A visibilidade tornou-se quase nula. Caiu mesmo muita água...

 

Para memória futura fica o registo fotográfico e cinematográfico.

 

Passeio no Douro - Setembro de 2014

 

Este trabalho seguramente que um dia servirá para que a comunidade que nos acompanha possa tirar tanto ou mais prazer da estrada do que aquele que foi por nos vivido!

 

Ate à próxima!

 

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