2016 05 - Sistelo, Melgaço e Castro Laboreiro    

O tempo não estava famoso, isto é não havia sol. Mas o passeio estava marcado e foi em frente. Em boa hora.
Foi muito bom! E há histórias para contar...
 
O nevoeiro acompanhou-nos quase sempre. A chuva apareceu no fim.
Foram 250 km de prazer para os bracarenses e 300 km para o vimarenense, que surgiu em nova montada. Deixou a T. Max e arranjou outra companheira, uma nova BMW C 650GT. Juntou-se à sua irmã e à Integra S 750 DCT.
 
 
Partiram de uma pastelaria às 8:27h. Vila Verde, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez. Nesta última vila, junto ao rio tomaram café.
 
Partiram para Sistelo, aldeia mui formosa, a cerca de 23 km de boa estrada. Alguns espigueiros, a ponte e as belíssimas paisagens naturais levam ali imensos caminhantes. Há por lá circuitos pedonais.
 
De Sistelo, rumaram a Melgaço. Ali deixaram as motas, debaixo de umas árvores frondosas num jardim, ostensivamente em cima do passeio, pois os automobilistas gostam, por vezes, de dar toques nas motas.
 
O Museu do Cinema de Melgaço foi uma agradável surpresa. Jean Loup Passek, crítico de cinema francês, ofereceu à vila de Melgaço um notável espólio sobre a arte e a indústria da 7.ª arte. Caixas mágicas, cartazes raros... um raro conjunto de artefactos do chamado pré-cinema são expostos, conjuntamente com fotografias, ilustrações e documentos variados que contam a história do cinema ao longo dos tempos.
Um bilhete conjunto no valor de 2,50€ permite visitar quatro espaços museológicos: o referido Museu do Cinema, o Núcleo Museológico de Castro Laboreiro, o Núcleo Museológico da Torre de Menagem e Ruínas Arqueológicas da Praça da República, o Espaço Museológico Memória e Fronteira.
As vistas do alto da Torre dentro do Castelo merecem bem a visita.
 
O almoço, frugal, foi já em Lamas de Mouro, num belo parque de merendas protegido por nobres espécies arborícolas.
De seguida fizeram-se à estrada e rolaram para Castro Laboreiro. Subiram ao Castelo, de vistas deslumbrantes, e por ali ficaram a admirar toda aquela beleza. São cerca de 15 a 20 min. de alegre subida ou de penosa subida... conforme as versões. As motas ficaram ao pé dos restaurantes onde se pode degustar cabrito do monte e outras iguarias.
 
Visitou-se, com agrado, o Museu de Castro Laboreiro. A funcionária contou histórias antigas sobre volfrâmio, uma extinta fábrica de chocolate ali mesmo, raparigas que casavam de negro, brandas e inverneiras... Deambulámos pela aldeia até encontrar um café onde onvimos as gentes da raia a contar histórias de lobos e de contrabando. O Castelo de Castro Laboreiro é monumento nacional. Data do séc. XIII, mandado erguer por D. Dinis.
Quem nunca foi, devia ir... ao Santuário da Nossa Senhora da Peneda. Por tudo.
Pelas vistas, pelo lugar, pela envolvência da fantástica descida até ao Soajo, lugar de famosos espigueiros. Na Senhora da Peneda ficámos uns 20 minutos em cavaqueira com um motard que adora montanhas.
Viera das planícies alentejanas até ao Parque Nacional da Peneda-Gerês fruir as estradas e o binário da sua Kawasaki GTR 1400. De que falámos? De motas, claro! Cavalos, eletrónica, consumos, tração, prazer de condução, carga, velocidade, transmissão, travões, comparações..., etc..
Deixamo-lo com a sua Nikon a fotografar a natureza e abalámos para o Soajo.
 
Começou a chover quando partíamos dos típicos espigueiros, já de regresso a casa.
Quando pudémos apanhámos a autoestrada A3 até Braga e Guimarães. À noite, dois dos motard foram fazer outra rota, a Rota das Tapas, em Braga. O vimaranense também ficou bem, mesmo sem as tapas.
 
E apara fechar, ficam aqui três sugestões para os nossos leitores:
 
- Braga Romana, de 25 a 29 de maio de 2016;
- Feira Afonsina, de 23 a 26 de junho de 2016, em Guimarães.
- Encontro HD, em Braga, de 10 a 12 de junho de 2016.
 
Boas curvas!
 
 
 
 
 

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